É claro o querer sair.
Nem sempre.
Mas com esperança ele se faz. E Ele se faz.
O ponto é quem desce com você.
Ninguém é obrigado... Cabe a você subir só (?) Ninguém deve, mas há partes de você que almejam haver mãos. A subida será sempre sua, mas as mãos... Ah, as mãos.
São a coragem que às vezes falta, a certeza de que você é capaz, são Deus na forma matéria.
Mas quando as mãos não estão ali para qualquer você.
Porque quem cai no poço, não é o mesmo que sobe. Não é o mesmo que caiu, no exato antes, no pouco antes, no momento do desespero da queda. E o que retoma é sempre imenso; o quadro do antes se emoldura, enquanto a vida de quem vive passa.
Eu te peço para olhar as mãos que ficam.